Pedágio entre Canitar e Chavantes: Uma agressão ao nosso povo!

A instalação de um pedágio no curto trecho de 8 km entre Canitar e Chavantes é mais do que um descaso. É uma agressão. Uma medida cruel, imposta por quem não conhece nossa realidade e não se importa com as consequências para milhares de pessoas que dependem dessa estrada para viver.

Estamos falando de trabalhadores que utilizam essa rota diariamente para ganhar o sustento de suas famílias. De pacientes que precisam acessar hospitais, clínicas e serviços médicos em Ourinhos, nossa única referência regional. De pequenos agricultores, comerciantes e estudantes, que terão sua mobilidade restringida e seus custos elevados em um momento em que a economia já está esmagando os mais vulneráveis.

É inaceitável que sejamos tratados como números em uma planilha de lucros. Esse pedágio não resolve problemas; ele os cria. Penaliza quem já enfrenta tantas dificuldades e torna nossa região refém de interesses financeiros que não respeitam nossa gente. Isso é um ataque ao nosso direito de ir e vir, à nossa dignidade e ao nosso futuro.

Esse movimento contra o pedágio não é apenas uma mobilização. É um grito de resistência contra a exploração e a indiferença. É um recado claro de que não aceitaremos ser esmagados por decisões arbitrárias e desumanas. Não estamos apenas lutando contra uma tarifa; estamos defendendo a nossa comunidade, o nosso sustento e a nossa dignidade.

Eu pergunto: até quando seremos explorados? Até quando as famílias de Canitar, Chavantes, Irapé e toda a região terão que pagar o preço do abandono e da falta de respeito? Não podemos e não vamos aceitar isso calados. Estamos organizados, mobilizados e prontos para enfrentar essa injustiça com todas as forças que tivermos.

Essa luta é de todos nós. Não vamos parar até que esse pedágio seja barrado. Não vamos permitir que interesses mesquinhos passem por cima do nosso povo. Juntos, somos fortes. E juntos, vamos vencer.

Jailton Ferreira, 37 anos, é publicitário, empresário, graduado em Gestão Pública pela Anhanguera e presidente do Solidariedade em Canitar/SP, onde reside há 5 anos. Com experiência como assessor de imprensa e consultor sindical, atua em defesa do trabalhador e do desenvolvimento local.

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